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Sobre o escrever...
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"Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim. Isso não existe. É um erro pensar assim. Eu sou uma mulher. Faço tudo de mulher, como mulher. Mas não sou uma mulher que necessita de ajuda de um homem. Não necessito de proteção de homem nenhum. Essas mulheres frageizinhas, que fazem esse gênero, querem mesmo é explorar seus maridos. Isso entra também na questão literária. Não existe isso de homens com escrita vigorosa, enquanto as mulheres se perdem na doçura. Eu fico puta da vida com isso. Eu quero escrever com o vigor de uma mulher. Não me interessa escrever como homem."
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Lya Luft
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Sobre o escrever...
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"Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim. Isso não existe. É um erro pensar assim. Eu sou uma mulher. Faço tudo de mulher, como mulher. Mas não sou uma mulher que necessita de ajuda de um homem. Não necessito de proteção de homem nenhum. Essas mulheres frageizinhas, que fazem esse gênero, querem mesmo é explorar seus maridos. Isso entra também na questão literária. Não existe isso de homens com escrita vigorosa, enquanto as mulheres se perdem na doçura. Eu fico puta da vida com isso. Eu quero escrever com o vigor de uma mulher. Não me interessa escrever como homem."
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Lya Luft
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7 comentários:
Patuquerapiu...mulher com M maiúsculo...rss
O importante é ter liberdade e escrever o que nos vier, hoje por exemplo pari um poema...rs
Um abraço na alma
Querida Leonor,
O vigor está no sangue que corre nas veias e não no sexo. Lya Luft tem razão de revoltar-se. A fragilidade também não está no sexo e sim na percepção e na maneira de ver a vida. Eu diria que nem se trata de fragilidade e sim sensibilidade. E isso, tanto o homem quanto a mulher têm iguais.
Grata pela sua visita carinhosa. Sempre gostei daqui. Mesmo antes de pensar em fazer um blog. Você foi uma das minhas incentivadoras indiretas.
Beijos grandes,
Inês
Acredite que sua semana vai ser muito feliz,
que todos os dias o céu tem uma nova cor
e que o Universo conspira a seu favor,
sempre que você assim o quiser.
Assim que seus olhos avistarem o sol pela manhã
lembre-se que este novo dia está por ser escrito
e pode ser sempre um dia feliz,
se você se permitir assim...
Cara Leonor,
A mim. parece que falta-nos, prestar mais atenção. uns nos outros, homens e mulheres, e ver quanto vigor há na fragilidade feminina, bem como, quanta fragilidade pode ser encontrada no vigor masculino.
Nossa! Que layout lindo!
Leonor,
concordo com a Lya e com você. O escritor escreve bem e ponto. Não tem essa de ser homem ou mulher.
Bjos.
Para Elcio:
Vou ao seu blog conhecer os versos que acabaram de nascer...
bjs!
Para Inês:
Seu blog é encantador. Obrigada por escolher tão bem os poemas e presentear os visitantes com postagens maravilhosas. bjjjjjjjjjssssssssss!!!
Para Sônia:
Sobre a capacidade de ver o sol da manhã fico com as palavras de Caeiro:
Não basta abrir a janela
para ver os campos e o rio.
Não é o bastante não ser cego
para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
Para Dilermano:
Ver o outro é sempre fundamental...
Obrigada pela visita e pelo comentário atencioso.
Grannnde abraço!
A mim também não interessa escrever como um homem, mas como mulher, às vezes fragil outras , não. Gosto muito de Lya Luft.
Beijos e obrigada pelo carinho, querida, Leonor.
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