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TÃO TRANQÜILA
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Tão tranqüila a sala
A tarde caminha lenta impune
Portas fechadas
ressoam vozes
lá fora
um telefone jamais chama
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Talvez chova ainda hoje
mas agora
nenhum risco ou relâmpago
Posso dormir neste barco
há árvores à margem sombreando o rio
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É tão tranqüila a sala
na tarde seguindo lenta
E vibra
ardente
como uma palma de mão
Aqui descanso do sim e do não
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(do livro "Risco" - Nankin Editorial, 1998 – SP)
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8 comentários:
Cara Leonor ,há outro selo para você no meu blog.Um abraço do james.
Adorei, Eunice. É um retrato.
Leonor, passei para te deixar um abraço.E esse texto de sua postagem é simples,fácil e encantador.E não poderia deixar de comentar sobre a imagem dessa postagem ...chamou-me atenção.
um beijo e até a próxima.
Tocavam os raios ensolarados e madrugadores
Nas vastas planícies, terras por conquistar…
Do chão brotavam vidas e esperanças de amores
Colhidas por ninfas ao som de flautas, a dançar
Mas nessas terras, também corriam ventos de tirania
Trazidas por lordes e senhores de um Rei ditador…
Cobrando liberdade a um povo que por ela ardia
Forçados às leis impostas pelas espadas, suor e dor
Um resto de uma agradável semana!
Bem-haja!
O eterno abraço…
-MANZAS-
A poetisa descreve tão calmamente a tarde, a tranquilidade do espaço, o tempo e seu descanso, que penso que depois que terminou o poema, dormiu! Passou também uma satisfação consigo, como se nada mais interessasse, nem o sim e nem o não. É dessa calma que precisamos no dia a dia!! Beijus
Ola querida
Tem um Mimo pra voce no Interagindo.
Bjs
Oi, Leonor
Deixei um selinho para você lá no inverso.
Bejim!
Gostei muito, Eunice!
Parabéns!
Paz.
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