16 de abr. de 2009

Alvorada

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Quando você se sentir sozinho, pegue o seu lápis e escreva. No degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto. Escreva no ar, com o dedo na água, na parede que separa o olhar vazio do outro. Recolha a lágrima a tempo, antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo. E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas, pegue as palavras que lhe fizeram companhia e comece a lavar o escuro da noite, tanto, tanto, tanto... até que amanheça.

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5 comentários:

Ana Claudia Marinho disse...

tão delicado e especial...
um abraço, Leonor.

Dalva M. Ferreira disse...

Bonito...

Anônimo disse...

Lindo demais!!!!
Estou precisando rabiscar no ar!!!
Beijos

Naurelita Maia disse...

Querida Leonor
Seu blog é um cantinho de refúgio, paz, harmonia, reflexão. Uma possibilidade de expandir a consciência.
Visita meu novo blog orobuliteratura.blogspot.com
Preciso da sua opinião.
Beijos

selma disse...

Leonor,

Deviamos "fazer" um dia de Rita Apoema, já pensou?
Abraços poéticos
Selma