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(Fotografia retirada da postagem do autor).
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Estive hoje no local da total distância, no tempo da absoluta indiferença. São estas as viagens que qualquer pode fazer, não saindo de casa, encerrado no confinado de um quarto, encerrado no interior de si. Há quem o faça pela madrugada, enquanto a cidade dorme, ou domingo à tarde, que é quando a tristeza dói mais, por parecer única. Estive hoje suspenso a rever-te, antiga fotografia de uma viagem que eu não fiz a um destino onde nunca estarei. Há momentos assim: ferem-nos a retina, arquivam-se no cérebro, ficam, como as gravuras dos velhos livros de um parente morto, amarelecidos e para sempre esquecidos, no alto de uma estante, na prateleira do nunca mais.
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10 comentários:
ah! os sonhos sonhados...como é triste quando deixamos um sonho partir e virar somente uma recordação e acontece esta coisa estranha que é a saudades do sonho...
A memória é amarela,
a memória é ouro:
é um tesouro de Deus.
Gramde abraço
Adorei o seu espaço. Vou voltar com muita calma. Obrigada por ser seguidora da Matriz dos Sonhos. Um abraço....Gisela Rosa
Podemos viajar por todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos connosco, nunca o encontraremos .
Abraço querida amiga.
Como sempre me surpriendendo com textos reflexivos...
beijos leonor!
Leonor,
Aprecie muito o seu espaço. Relacionei-o em meu blog. Vamos dialogar...
Um abraco
Lualves
Muito obrigado pela gentileza de me citar. Passeei pelo seu blog, para me extasiar de beleza e de sensibilidade.
Dentro de nós há uma voz que adormece as imagens reais e acorda as sombras antigas. Sobe do fundo da solidão.
Beijos.
Angela, José Carlos, Gisela,Manuel,
Ana Cláudia, Lualves e Sônia,
Muitíssmo obrigada pela visita de todos vocês.
Concordo com José Carlos : A memória é ouro!"
Gosto demais da maneira como José António Barreiros escreve. Seus blogs merecem a nossa visita pois as nas suas postagens encontramos uma verdadeira "dança das palavras"
Grande abraço!
Leonor Cordeiro
Para José António Barreiros:
Me sinto honrada em poder postar os seus textos aqui nesse blog.
Aceite o meu agradecimento e afeto.
Leonor Cordeiro
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