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Meu poema não é feito da água dos rios,
Meu poema não é feito da água dos rios,
mas das lágrimas que as águas dos rios não levam.
Tenho um poema de urgências que me reinventa
à cada margem da vida.
Tudo em mim é líquido.
Meu poema é líquido.
Meus oceanos vazam enquanto nado em desertos.
Suo e sou a liquidez das manhãs
transbordando incêndios em silêncios.
Em mim, celebro um poema.
Dentro de mim, líquido, mora um poema.
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Adriana Monteiro de Barros
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Adriana Monteiro de Barros
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7 comentários:
Um poema fluido...
"A razão e a fé são as duas margens do mesmo rio ."
Bom fim de semana.
Beijo.
Amigos Queridos
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Beijo
hoje li "O Ser do rio é o permanente deixar de ser"..."tudo é liquido...e incerto" do Rubem Alves.
Lindo poema com imagens tão contrstantes e todas se liquifazendo.
Informo que tem um prémio no blogue «A Revolta das Frases»
http://arevoltadasfrases.blogspot.com
Parabéns!
Leonor,
É uma alegria enorme, para mim, ver uma poesia da Adriana com destaque no seu espaço. Ver que essa grande poeta está tendo o merecido reconhecimento também na web...
E uma dica: o livro Pianos Invisíveis é muito, muito lindo!
beijos
Renata, Manuel e Sônia,
Que bom receber vocês por aqui.
BJS!!!
Angela,
Obrigada por compartilhar a sua leitura. Rubem Alves é especial!
Maria,
Deixei um recado em seu blog.
Muitíssimo obrigada pelo presente!
bjs!
Adrianna,
Vou postar outros poemas. Eles são lindos!
Os seus também moram no meu coração...
Grande abraço!
Rê,
Deixei recadinho para você.
Fiquei muuuiiiito feliz com o seu presente.
Mil beijinhos!!!!
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