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Palavras
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Golpes,
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.
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A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
sobre a rocha
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Que cai e rola,
Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro
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Essas palavras secas e sem rédeas,
Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto
Do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.
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Sylvia Plath
(Tradução de Ana Cristina Cesar)
Sylvia Plath
(Tradução de Ana Cristina Cesar)
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6 comentários:
Eu gosto de todo alimento que você nos dá, até os mais amargosos. Obrigada, Leonor. Gostei da imagem das estrelas no fundo do poço!
Valeu,amei.
Beijo.
Lindo demais!!!
Adorei! A segunda estrofe é belíssima, tem um que de piedade que transtorna. Abraços!
como é bonita a poesia. por natureza.
abraço!
Sylvia Plath, esse nome sempre me soa como uma bofetada... de palavras,
abraço
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