.."O processo de escrever é feito de erros - a maioria essenciais - de coragem e preguiça, desespero e esperança, de vegetativa atenção, de sentimento constante (não pensamento) que não conduz a nada, e de repente aquilo que se pensou que era “nada” era o próprio assustador contato com a tessitura de viver - e esse instante de reconhecimento, esse mergulhar anônimo, esse instante de reconhecimento (igual a uma revelação) precisa ser recebido com a maior inocência, com a inocência de que se é feito". .
Clarice Lispector
in Para não esquecer. Círculo do Livro, São Paulo, 1980, p. 125
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Clarice Lispector
in Para não esquecer. Círculo do Livro, São Paulo, 1980, p. 125
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Um comentário:
que belo! Clarice é espetacular...
gostei muito do seu blog, bem vinda lá no Cosmunicando.
abraços,
Mê
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