24 de jan. de 2008

(sobre a vida ...)

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Maria Laura Bratoz - O relógio
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" Meu jeito de cuidar da vida é não fazer tumulto, não chamar atenção, mas a vida em si causa muito espanto, não há como resguardá-la de tempo e vento. Nós passamos pela relojoaria com os novos modelos que parecem pulseiras, sem ponteiros e sem números. Mas, no alto, um antigo, daqueles de parede, abria, fechava, o relógio fazia estardalhaço, brincava com nossa perecível condição humana. "
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Irene Vieira
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2 comentários:

Unknown disse...

E eu que não esperava nada...foi tanta simplicidade, tanta verdade humana, que pensei nem valer como arte...to muito feliz, amei a imagem,inspira muito...o cachorro perto, por que será? Sem porquês...quem sabe...
irene vieira

fernanda de almeida prado disse...

Este encontro da prosa poética de Irene com esta imagem foi perfeita. Gostei muito. Me sinto tão feliz com este encontro de artes...especialmente por gostar tanto das coisas que Irene escreve e da maneira tão especial que Leonor nos mostra este trabalho. E mais ainda..por ser amiga das duas...he..he..he..que demais!!
Viva Irene!!
Viva Leonor!!
beijo carinhoso da
Fernanda Almeida Prado