Foto de Luis Mesquita
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De Vulgari eloquentia
De Vulgari eloquentia
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A realidade é coisa delicada,
de se pegar com as pontas dos dedos.
Um gesto mais brutal, e pronto: o nada.
A qualquer hora pode advir o fim.
O mais terrível de todos os medos.
A realidade é coisa delicada,
de se pegar com as pontas dos dedos.
Um gesto mais brutal, e pronto: o nada.
A qualquer hora pode advir o fim.
O mais terrível de todos os medos.
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Mas, felizmente, não é bem assim.
Há uma saída - falar, falar muito.
São as palavras que suportam o mundo,
não os ombros. Sem o "porquê", o "sim",
Mas, felizmente, não é bem assim.
Há uma saída - falar, falar muito.
São as palavras que suportam o mundo,
não os ombros. Sem o "porquê", o "sim",
todos os ombros afundavam juntos.
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Basta uma boca aberta (ou um rabisco
num papel) para salvar o universo.
Portanto, meus amigos, eu insisto:
falem sem parar. Mesmo sem assunto.
Basta uma boca aberta (ou um rabisco
num papel) para salvar o universo.
Portanto, meus amigos, eu insisto:
falem sem parar. Mesmo sem assunto.
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Paulo Henriques Britto
Paulo Henriques Britto
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5 comentários:
Olá Leonor,
Muito bacana seu blog...
Passei só para deixar um oi!!!
Abs
Oi Leonor,
ando sumida mas continuo lendo os seus textos viu?
Correria de final de aulas...
Um beijao!!
querida leonor, sempre bom passar por aqui ... bj
BELÍSSIMO ESPAÇO...
VISITÁ-LO-EI SEMPRE...
BEIJOS
PATRÍCIA
Obrigada pelas visitas.
Passo sempre por aqui mas nem sempre comento.
Boa semana!
Beijo
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