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"Minha mãe matava patos brancos, com faca amolada. Deixava as asas abertas com penas secando no sol. Gastava dias para o vento carregar todo o cheiro. Depois amarrava as asas nas costas da minha irmã e ela virava anjo. Para ser anjo só depende dos patos, eu falava. Todo anjo é um pato."
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Bartolomeu Campos de Queirós
Sem palmeira ou sabiá
Editora Peirópolis
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