6 de set. de 2007

Bartolomeu Campos de Queirós...

.
.
.
.
.
"Minha mãe matava patos brancos, com faca amolada. Deixava as asas abertas com penas secando no sol. Gastava dias para o vento carregar todo o cheiro. Depois amarrava as asas nas costas da minha irmã e ela virava anjo. Para ser anjo só depende dos patos, eu falava. Todo anjo é um pato."
.
.

Bartolomeu Campos de Queirós
Sem palmeira ou sabiá
Editora Peirópolis
.

Nenhum comentário: