2 de abr. de 2008

(Sempre que Amanheço...)

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lembro-me de ti estrela da manhã,
quando tomba a noite nesta colina.
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lembro-me de ti Lisboa,
terraço virado a sul
para a basílica da estrela.
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lembro-me de ti,
planícies da saudade
sempre que amanheço
noutra cidade.
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no Alentejo, os sinos da igreja,
recordam a alegria de ver
o rio a passar.
o tempo é desejo cantado devagar.
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nesta aldeia o silêncio é terra,
as estrelas o grande mar...
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lembro-me de ti Lisboa,
quando a noite vira o mundo,
no outro lado do céu.
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sempre que os sinos tocam
lembro-me de ti,
planícies da saudade,
onde o mar nunca chega a espreitar.
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sempre que amanheço noutra cidade,
lembro-me de ti...
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2 comentários:

Maria Augusta disse...

Que poema maravilhoso, tem-se a impressão de percorrer a terra lusitana através de suas linhas.
Muito boa tua escolha.
Beijos.

Leonor Cordeiro disse...

Concordo totalmente com você. Também me sentir percorrendo aqueles lugares...
BJS!!!