(Museu do Café - Ribeirão Preto)
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há lugares na alma
tão escuros
que até os cegos
podem contar as estrelas
cadentes
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contar as estrelas
e fazer muitos desejos
tantos quantos cabem na alma
de um cego
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há praias na alma
tão escuras
que até os videntes
pensam que é céu
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cada grão de mica encerra
uma estrela que caiu
de modo que o mundo
da alma
Ruy Proença
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Depois de passar dois meses tentando reencontrar lugares da minha infância no interior de São Paulo, voltei. A possibilidade do reencontro é conversa para uma outra postagem.
É bom estar novamente com vocês.
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4 comentários:
O amor, como a vida inteira, está cheio de lugares.
Beijos.
Leonor:
A beleza e a sensibilidade
estão sempre presentes em tuas portagens.
Beijo.
Fico feliz quando a encontro aqui.
Poema tão lindo esse que nos trouxe hoje. vou guarda-lo.
Vou esperar sua postagem sobre essa procura. Eu sempre acabei encontrando o passado dentro de mim.
beijos
Olá, Leonor!
Tb foi um prazer imenso conhecer vc e seu blog. É bom saber que existem pessoas que adoram o o universo das palavras.
BjoO!
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