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TRAGO DENTRO do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
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Álvaro de Campos
Obra Poética - Editora Nova Aguilar, p. 341
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3 comentários:
Pessoa também disse essa frase que adoro: "nem sempre sou igual no que digo e escrevo. Mudo, mas não mudo muito"
Bjks.
E o coração dele era tão pleno de coisas belas que precisou se dividir em varios personagens para nos deixar suas mensagens...
Beijos.
Queridas Roseane e Maria Augusta,
É sempre tão bom encontrar vocês por aqui...
São muuuiitos Fernandos e uma Pessoa ... (rsrsrs)
bjs!
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